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  • ICS-ULisboa recebe Guilherme Henriques Soares para seminário sobre a domesticação da Amazónia

    ICS-ULisboa recebe Guilherme Henriques Soares para seminário sobre a domesticação da Amazónia

    Seminários GI | Quinta-feira, 23 de outubro, 11h00
    Florestas domesticadas, controvérsias selvagens: Uma incursão ao debate sobre a Domesticação da Amazônia

    No dia 23 de outubro, o Grupo de Investigação Diversidades organiza mais uma sessão dos Seminários GI, intitulada “Florestas domesticadas, controvérsias selvagens: Uma incursão ao debate sobre a Domesticação da Amazônia”. O orador convidado será Guilherme Henriques Soares, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A sessão tem início às 11h00, na Sala Maria de Sousa, ICS-ULisboa, e será também transmitida online via Microsoft Teams.

    O seminário abordará as controvérsias científicas em torno da ideia de “domesticação da Amazônia”, uma narrativa que desafia a visão tradicional da floresta como um ambiente intocado, destacando o papel das populações indígenas na transformação das paisagens amazónicas. A primeira parte da apresentação mapeia o debate entre dois grupos de cientistas: de um lado, os que defendem que as florestas amazónicas foram amplamente moldadas por práticas humanas pré-colombianas, resultando em paisagens domesticadas; de outro, os que sustentam que os vestígios existentes são pontuais e insuficientes para indicar uma transformação generalizada. A disputa envolve questões metodológicas, a distribuição de espécies úteis e a relação entre sítios arqueológicos e biodiversidade.

    Na segunda parte, o conferencista analisa as diferentes operações discursivas em torno do conceito de domesticação, mostrando como sua definição varia conforme a perspectiva adotada. A oposição entre domesticação como processo amplo e gradual ou como evento restrito e intencional revela diferentes entendimentos sobre a influência humana na floresta. Assim, a controvérsia ultrapassa os dados empíricos, envolvendo disputas epistemológicas e políticas sobre o papel das populações indígenas no manejo da Amazônia. Reconhecer essa influência é essencial para as políticas ambientais e de conservação, ao mesmo tempo em que as tensões conceituais expõem os desafios de integrar múltiplas disciplinas e perspetivas no estudo das relações entre humanos e ambientes tropicais.

    Sobre o orador

    Guilherme Henriques Soares é doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde defendeu tese sobre as controvérsias científicas em torno da ideia de “domesticação da Amazônia”. Foi coordenador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI/UFAM) e tem desenvolvido pesquisas que articulam história natural, etnografia e conhecimentos indígenas. Atualmente, é Analista Socioambiental no Programa de Povos e Territórios Indígenas da Wildlife Conservation Society (WCS Brasil), em Manaus, dedicando-se à promoção da autonomia e dos direitos dos povos indígenas na Amazônia.

  • ICS-ULisboa recebe Jorge Luis Lossio Chavez para conferência sobre medicinas tradicionais no Peru

    ICS-ULisboa recebe Jorge Luis Lossio Chavez para conferência sobre medicinas tradicionais no Peru

    Seminários GI | Quarta-feira, 22 de outubro, 11h00

    Dr. Jorge Luis Lossio Chavez (Pontifícia Universidad Católica do Perú) será o orador convidado do seminário conjunto dos Grupos de Investigação MEMHIS e Diversidades, a realizar-se no dia 22 de outubro, às 11h00, na Sala 3 do ICS-ULisboa e online (TEAMS | ID: 339 058 711 324 3 / Pass: Bu7Fv6rQ).

    A sessão, intitulada “Persistência histórica das medicinas tradicionais andinas e amazônicas no Peru”, analisa a longa trajetória de interação entre os saberes médicos ocidentais e as práticas tradicionais andinas e amazônicas desde o século XVI até à atualidade. O conferencista abordará como, diante de epidemias devastadoras e políticas estatais de imposição da biomedicina, as comunidades locais desenvolveram respostas híbridas — como o uso ritual da coca, a veneração de santos, a adoção seletiva de vacinas e a manutenção de curanderos.

    Fenômenos recentes, como a pandemia de COVID-19, evidenciam a persistência e a vitalidade dessas tradições. No Peru, não existe uma visão exclusivamente ocidental de saúde, mas sim um pensamento médico plural, resultado de séculos de negociação, conflito e adaptação cultural.

  • EDGES na Noite Europeia dos Investigadores 2025

    EDGES na Noite Europeia dos Investigadores 2025

    No dia 26 de setembro de 2025, o Projeto EDGES participou pela segunda vez na Noite Europeia dos Investigadores, realizada no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), em Lisboa.

    A atividade — “Entrelançando conhecimentos indígenas no Museu” — integrou a exposição “Plantas e Povos” e convidou o público a refletir sobre a relevância dos saberes indígenas e sobre a importância de práticas museológicas que reconhecem e valorizam a sabedoria ancestral dos povos originários.

    Desenvolvida pelos pesquisadores Felipe Oliveira (UNL) e Karine Mazarão (UNL), a iniciativa faz parte do compromisso contínuo do EDGES em promover o diálogo entre ciência, património e epistemologias indígenas.

  • Workshop Espacios, Territorialidades y Políticas en los Confines de los Imperios y Estados| Sevilla | 15–17 Octubre 2025

    Workshop Espacios, Territorialidades y Políticas en los Confines de los Imperios y Estados| Sevilla | 15–17 Octubre 2025

    Entre los días 15 y 17 de octubre de 2025, la Universidad de Sevilla será sede del workshop internacional “Espacios, territorialidades y políticas en los confines de los imperios y estados”, un encuentro que forma parte del Work Package 3: Conceptualising Territory, Leadership and Social Justice from Indigenous Perspectives del proyecto europeo EDGES.

    Se trata del primer evento de este tipo celebrado en la Universidad de Sevilla, que reunirá a especialistas de Europa y América Latina junto con líderes indígenas, con el objetivo de reflexionar sobre las múltiples formas de liderazgo, resistencia y construcción de territorios desde perspectivas históricas y contemporáneas.

    El programa incluye conferencias inaugurales, mesas de debate temáticas y un workshop editorial, además de la proyección de un cortometraje documental sobre el pueblo wampís, con la participación de su líder, Shapiom Noningo, y del director Mariano Agudo (Intermedia Producciones).

    Comisión organizadora: Pablo Ibáñez Bonillo, Mickaël Brohan, Anna Guiteras Mombiola y Fernando Enríquez Almorín

    Lugar: Pabellón de México, Universidad de Sevilla
    Fechas: 15, 16 y 17 de octubre de 2025

    Miércoles 15 de Octubre

    Local: Aula 2, Pabellón de México

    9:00 Recepción
    9:30 Acto de bienvenida

    9:45 Conferencia inaugural a cargo de Shampiom Noningo
    Secretario Técnico del Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampís

    11:00 Pausa café

    11:20 Mesa 1: Nuevos usos políticos, nuevas formas de liderazgo: adaptaciones y mimetismo indígenas

    Coerción, resistencia y negociaciones. Proyecto jesuítico y agencia femenina en el Chaco.” Beatriz Vitar (Universidad de Sevilla, España)
    “Quién está sujeto a quién. Autoridades nativas en la costa norte peruana entre nuevos y viejos conflictos (s. XVI-XVII).” Rocío Delibes (Universidad de Sevilla, España)
    “Los múltiples rostros del liderazgo mojeño: entre el legado misional y la modernidad liberal.” Anna Guiteras (Universidad Complutense de Madrid, España)
    “Templos, chamanes-sacerdotes y asistentes del culto. Adopción, adaptaciones y permanencia de instituciones sociopolíticas inca entre los Tacana del piedemonte boliviano.” Mickaël Brohan (Université Paris Nanterre, Francia)

    Comentador: Pablo Ibáñez Bonillo (Universidad de Sevilla, España)

    13.30 Pausa comida

    15:30 Mesa 2: Agendas y estrategias de los líderes indígenas: Políticas y territorio

    “Cuando huir del conflicto deja de ser una opción: replanteamiento del liderazgo tupí en la lucha actual por la demarcación de tierras indígenas.” Susana de Matos Viegas (ICS – Universidade de Lisboa, Portugal)
    Aqui todo mundo é liderança: notas sobre a sensibilidade aos acontecimentos insurgentes entre os Kaiowá e Guarani.” Felipe Matos Johnson (ICS-Universidade de Lisboa, Portugal)
    “Intercambiar rifles, tsantsa y mujeres. Las luchas por el poder simbólico y económico de los líderes awajún a inicios del siglo XX (Perú).” Silvia Romio (Università Cà Foscari Venezia, Italia)

    Comentador: Pedro Cardim (CHAM – Universidade Nova de Lisboa, Portugal)

    17:15 Pausa café

    17:30 Mesa 3: Espacios en disputa: Formas de resistencia indígena en la lucha por el territorio

    “Completando un país: resistencia del pueblo mapuche en la ocupación de la Araucanía a mediados del siglo XIX.” María Eugenia Petit-Breuilh Sepúlveda (Universidad de Sevilla, España)
    “La titulación integral como estrategia de resistencia: los Matsés frente a los proyectos extractivos (1964-2009).” Fernando Enríquez (Universidad de Sevilla, España)
    “De los malones del Malleco a las paces de Angol: resistencia y penurias wenteche durante la primera campaña del ejército chileno a ultra-Cautín, 1869.” José Díaz (Universidad Pablo de Olavide, España) y José Manuel Zavala (Universidad de Chile). 

    Comentador: Agustín Coca (Universidad Pablo de Olavide, España)

    19:15 Cierre

    Jueves 16 de Octubre

    Local: Aula 2, Pabellón de México

    9.00 Mesa 4: Espacios negociados: Las territorialidades indígenas en su relación con los imperios y los estados
    “Formas de ver el territorio. Cartografía indígena en las fronteras meridionales de los Imperios Ibéricos.” Guillermo Wilde (Universidad Nacional de San Martín, Argentina) 
    Composiciones y descomposiciones: los pueblos originarios andinos frente a la monarquía católica y el mercado colonial de tierras.” Luis Miguel Glave (Universidad Pablo de Olavide, España)
    “Friccionando os limites: pratica da medição e territorialidade Pataxo, no sul da Bahia, Brasil.” Thiago Mota Cardoso (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)
    Manejando a vida: práticas e protagonismo indígena na bacia do Rio Trombetas, Terra Indígena Kaxuyana Tunayana.” Dyedre Alves Pedrosa (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    Comentador: José Luis Belmonte Postigo (Universidad de Sevilla, España)

    11:10 Pausa café

    11:30 Mesa 5: Cruzando fronteras: Agencia y movilidad indígena en los límites del Estado
    Exilio, resistencia y solidaridad internacional: el Comité Exterior Mapuche en la articulación del movimiento mapuche antidictatorial en América Latina y Europa.” Marta Bordons (Universidad Pablo de Olavide, España)
    Autonomia, movilidad, trabajo y esclavitud indígena en la frontera amazónica franco-portuguesa, siglo XVIII.” Silvia Espelt Bombín (University of Exeter, Reino Unido)
    “Tensões cosmográficas na demarcação da Terra Indígena Miratu e a produção de indígenas desaldeados”.Marilena Altenfelder de Arruda Campos (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    Comentador: Mickaël Brohan (Université Paris Nanterre, Francia)

    13:15 Pausa comida

    15:15 Mesa 6: Actores indígenas en la construcción del espacio estatal: conocimiento, fuerza y presencia

    Obras públicas y mano de obra indígena en la ciudad de Buenos Aires (siglo XVIII).” Emilio Luque Azcona (Universidad de Sevilla, España)
    “Andrés Ximénez de León Manco Cápac (1777-1821): el itinerario político-intelectual de un revolucionario surandino.” Sandra Flores Mas (Universidad de Sevilla, España)
    “‘É o Novo Brasil’: actores indígenas en la redemocratización.” Carlos Benítez Trinidad (Universidad de Salamanca, España)

    Comentador: José Damião Rodrigues (Universidade de Lisboa, Portugal)

    17:00 Pausa café

    17:15 Mesa 7: El poder de la memoria: Identidades indígenas y proyectos de futuro
    Plano de vida da comunidade indígena: tecnologias ancestrais, a relevância do plano de gestão territorial.” Ronaldo Adzaneeni (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)
    Carne da terra e ancestralidade: o fazer cerâmica como política da memória no território indígena de Taracuá.” Sileusa Natalina Menezes Monteiro (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)
    Memorias del poder, memorias de resistencia e identidades en la Amazonía peruana.” José María Valcuende (Universidad Pablo de Olavide, España)

    Comentador: Victoria Quintero (Universidad Pablo de Olavide, España)

    19:00 Cierre

    Viernes 17 de Octubre

    10:00 Workshop editorial
    Actividad reservada a los ponentes

    11:30 Pausa café

    11:45 Workshop editorial
    Actividad reservada a los ponentes

    14:00 Pausa comida

    15:30 Avance de corto documental sobre el pueblo Wampís
    Con la presencia del director Mariano Agudo (Intermedia Producciones, España) y Shampion Noningo (Secretario Técnico del Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampís)

    17:30 Cierre

  • Nuevo artículo de Silvia Hirsch y Jimena Bigá en la revista PUBLICAR destaca la trayectoria de Justino Sarmento Rezende

    Nuevo artículo de Silvia Hirsch y Jimena Bigá en la revista PUBLICAR destaca la trayectoria de Justino Sarmento Rezende

    La más reciente edición de la revista PUBLICAR — Antropología y Ciencias Sociales (Nº 38) presenta el artículo “Ser indígena, sacerdote, antropólogo y mucho más: una charla con Justino Sarmento Rezende, un tuyuka de la Amazonía brasilera”, escrito por Silvia Hirsch y Jimena Bigá.

    El texto recoge una entrevista con el antropólogo y sacerdote indígena Justino Sarmento Rezende, del pueblo Tuyuka (Amazonas, Brasil). A partir de su recorrido vital, el artículo aborda los desafíos que enfrentan los pueblos indígenas en contextos de diálogo intercultural, educación y espiritualidad.

    Temas abordados en el artículo

    • Identidad y espiritualidad indígena
    • Educación y activismo
    • Tensiones con la misionización
    • Diálogo entre saberes

    La publicación ofrece una mirada única sobre la experiencia de vida de Justino Rezende y las transformaciones vividas por el pueblo Tuyuka en la intersección entre tradiciones, religión y academia.

    👉 El artículo completo está disponible en:
    🔗 publicar.cgantropologia.org.ar/index.php/revista/article/view/625

  • Antropólogos da UFAM realizam intercâmbio acadêmico na Universidade de Los Andes na Colômbia

    Antropólogos da UFAM realizam intercâmbio acadêmico na Universidade de Los Andes na Colômbia

    Entre os dias 10 e 19 de setembro, professores e pesquisadores de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFAM) participaram de uma missão acadêmica de cooperação e intercâmbio junto ao Departamento de Antropologia da Universidade de Los Andes (UNIANDES), na Colômbia.

    A atividade integra as ações do consórcio internacional EDGES (HORIZON-MSCA Staff Exchanges network), do qual a UFAM é signatária. O projeto conta com a co-coordenação do professor Thiago Mota Cardoso, do Departamento de Antropologia.

    Durante o intercâmbio, a equipe da UFAM participou de uma agenda diversificada, incluindo:

    • Visitas a organizações indígenas;
    • Reuniões sobre cooperação institucional e internacionalização da pós-graduação com a UNIANDES;
    • Realização de oficina sobre Mulheres Indígenas;
    • Organização e apresentação de trabalhos no Workshop “Redefiniendo las cosmo-ecologías y las cosmo-políticas indígenas”.

    A equipe foi composta pelos professores:

    • Thiago Cardoso
    • Gilton Mendes dos Santos
    • João Paulo Barreto Tukano
    • Justino Rezende Tuyuka

    E pelos doutorandos:

    • José Carlos Piratapuia
    • Rosijane Moura Tukano
    • Carla Wisu Dessana

    O intercâmbio contou com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Projeto de Cooperação Internacional, além de recursos complementares do programa HORIZON-MSCA Staff Exchanges network e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

  • Mini-Curso Online| Comunicar Ciência para o Público em Geral | Setembro 2025

    Mini-Curso Online| Comunicar Ciência para o Público em Geral | Setembro 2025

    Comunicar Ciência para o Público em Geral

    Como transformar linguagem científica complexa em conhecimento acessível, sem perder o rigor?
    Este curso oferece ferramentas práticas para simplificar textos, construir narrativas envolventes e utilizar recursos visuais na divulgação científica.

    Formadora: Cristina Nobre Soares
    Datas: 22, 23, 24, 29 e 30 de setembro
    Horário: 14h00–16h00 (hora de Lisboa)
    Formato: Online | 10h
    Idioma: Português

    No final, cada participante apresentará um artigo de divulgação científica dirigido ao público em geral.

    Este é o primeiro mini curso do projeto EDGES, dando início a uma série de formações voltadas à comunicação e circulação de saberes.

    Inscrições abertas!

  • Workshop Redefiniendo las cosmo-ecologías y las cosmo-políticas indígenas| Bogotá | 16–18 Septiembre 2025

    Workshop Redefiniendo las cosmo-ecologías y las cosmo-políticas indígenas| Bogotá | 16–18 Septiembre 2025

    Workshop “Redefiniendo las cosmo-ecologías y las cosmo-políticas indígenas”

    Fechas: martes 16, miércoles 17 y jueves 18 de septiembre de 2025

    La Universidad de los Andes en Bogotá será sede del workshop internacional “Redefiniendo las cosmo-ecologías y las cosmo-políticas indígenas”, que se desarrollará los días 16, 17 y 18 de septiembre de 2025.

    El encuentro, organizado en el marco del proyecto EDGES, forma parte del Work Package 4: Reassessing Indigenous Cosmo-Ecologies: Current Entanglements and Potential Contributions between Indigenous and Scientific Knowledge.

    El objetivo de este primer workshop del WP4 es propiciar una discusión que lleve a una mejor comprensión de la diversidad de configuraciones ontológicas y epistémicas, pasadas, presentes o en gestación, que caracterizan a estos saberes y prácticas indígenas y los oponen en diversos grados y en diferentes aspectos a los saberes de la modernidad encarnados por la ciencia. Los participantes estarán invitados a presentar, compartir y discutir las diferentes formulaciones filosóficas, ecológicas, sociales, políticas y artísticas, entre otras, que han recibido y reciben estos saberes, así como los espacios de exploración, diálogo, colaboración, debate y confrontación en los que se expresan y los cuales ellos mismos han contribuido a configurar. El Workshop, así, constituirá un avance para las discusiones posteriores que propondrá el WP4 en torno a los diálogos que esos saberes han sostenido y pueden sostener con la ciencia, la universidad y la academia.

    Inscríbase aquí

    Organizan: Juan Camilo Niño Vargas (Universidad de los Andes, Colombia), Ernst Halbmayer (Philipps, Universität  Marburg, Alemania), Thiago Mota Cardoso (Universidade Federal do Amazonas, Brasil) – Proyecto EDGES – Unión Europea

    Obra artística: Uaira Uaua, Benjamín Jacamijoy

    Martes 16 de Septiembre

    Local: Edificio Santo Domingo Auditorio SD-1003
    Bases para uma discusión sobre el pensamiento y las Cosmo-ecologías

    2.00 Bienvenida y Apertura
    2.05 Bienvenida a nuevas formas de pensar
    Palabras de Angelica Rettberg (Decana de la Facultad de Ciencias Sociales)

    2.15 Apertura a una discusión cosmo-ecológica
    Juan Camilo Niño Vargas, Ernst Halbmayer, Thiago Motta (Organizadores y coordinadores Proyecto EDGES)

    2.30 Lección inaugural
    Pensar o pensamento indígena. Tensões epistemológicas na academia
    João Paulo Barreto (Investigador Pueblo Tukano, Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    3.10 Pausa café

    3.30 Discusión 1: Repensar el pensamiento indígena

    3.35 Exploraciones de pensamiento de una cultura: el alma de los Nasa
    Juan Carlos Piñacué Achicué (Investigador Pueblo Nasa, Universidad del Cauca, Colombia)

    4.00 Repensar la educación. Una propuesta desde el Pueblo Misak
    Luis Fernando Tunibalá Yalanda (Investigador Pueblo Misak, Universidad de los Andes, Colombia)

    4.25 La escritura tejida. El arte y la escritura en chumbe inga
    Benjamín Jacanamijoy (Investigador Pueblo Inga, Putumayo, Colombia)

    4.50 Pausa café

    5.10 Discusión 2: Redefinir las cosmos-ecologías

    5.15 La noción de cosmo-ecología y las cosmo-ecologías indígenas
    Juan Camilo Niño Vargas (Universidad de los Andes, Colombia)

    5.40 “Un mundo que se daña”: Transcreación, decreación y antropocentrismo en la eco-cosmología yukpa 
    Ernst Halbmayer (Philipps-Universität Marburg, Alemania)

    6.05 Nichos de diversidade. Passos para as cosmo-ecologias da regeneração
    Thiago Mota Cardoso (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    6.30 Discusión final y conclusión

    Miércoles 17 de Septiembre

    Local: Edificio Santo Domingo Auditorio SD-701
    La práctica cosmo-ecológica

    9.00 Actividad complementaria: Visita al museo del Oro de Bogotá 
    Más allá del oro: vestigios pasados, memorias presentes
    Profesora Sonia Archila (Universidad de los Andes, Colombia)

    2.00 Discusión 3: El mundo y las técnicas cosmo-ecológicas

    2.05 Modos de conhecer e transformar vegetais: Por uma cosmotécnica amazônica
    Gilton Mendes dos Santos (Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    2.30 Nuestra agua: ¿recurso o pariente?
    Alexander Charles Herrera Wassilowski (Universidad de los Andes, Colombia)

    2.55 Ʉmʉkho patí dʉhkayú-bahuá-ahpó-nisetisé: O uso do fogo e os cuidados das florestas no Noroeste Amazônico
    Jose Carlos Almeida Cruz (Investigador Pueblo Piratapuya, Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    3.20 Pausa café

    3.40 Discusión 4: El cuerpo y las práticas cosmo-ecológicas

    3.45 Mulheres indígenas, ervas medicinais e suas tecnologias
    Carla Fernandes – Carla Wisu (Investigadora Pueblo Desana, Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    4.10 El rol de las parteras ancestrales en la espiral de vida de los misak, Cauca.
    Julio César Tunubalá Yalanda (Investigador Pueblo Misak, Universidad de los Andes, Colombia)

    4.35 Corpos, cuidados e reconstruções. Menstruações indígenas e suas transformações
    Rosijane Fernandes Moura (Investigadora Pueblo Tukano, Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    5.00 Pausa café

    5.20 Discusión 5: La cosmo-ecología como propuesta de vida

    5.25 Gobierno propio con la Madre Tierra. Voces femeninas desde la cosmovisión Iku
    Alejandra Izquierdo Cuja (Investigadora Pueblo iku, Universidad de los Andes, Colombia)

    5.50 Acompañen nomás. Juntanzas para cuidar la vida buena
    James Montano Morales (Investigador Pueblo Misak, Misak Universidad, Colombia)

    6.15 Discusión final

    Jueves 18 de Septiembre

    Local: Edificio Santo Domingo Auditorio SD-701
    Los desafios cosmo-políticos

    2.00 Discusión 6: La cosmo-política del territorio

    2.05 Repensar la sacralidad indígena
    Juan Alejandro Chindoy (Investigador Pueblo Kamëntsa, Universidad Nacional de Colombia)

    2.30 Reconfiguraciones de la cosmo-ecología maya-q’eqchi’ a través de los “lugares sagrados”
    Romain Denimal Labeguerie (Universidad Paris Nanterre, Francia)

    2.55 Tõkowiseri. Territórios de seres cósmicos
    Justino Sarmento Rezende (Investigador Pueblo Tuyuka, Universidade Federal do Amazonas, Brasil)

    3.20 Pausa café

    3.40 Discusión 7: Encuentros y desencuentros cosmo-politicos

    3.45 Iaku wasi. Montañas putumayenses, cobre y transición energética
    Gisella Garret (Lideresa Pueblo Inga, Resguardo Inga Condagua, Putumayo)
    Cristian Erazo Romero (Universidad de St. Andrews, Escocia)

    4.10 Epistemic violence. Subordination of indigenous ecological knowledge in judicial thinking 
    Fiona Argenta (Université Libre de Bruxelles, Bélgica)

    4.35 Podando árvores e o manejo da inveja no contexto de reflorestamento
    Markus Enk (Université Libre de Bruxelles, Bélgica)

    5.00 Pausa café

    5.20 Reflexión Final

    5.25 Palabras Mayores
    Las lenguas y los saberes indígenas en la academia y la ciencia
    Charla Magistral de Bárbara Muelas (Intelectual Pueblo Misak, Academia Colombiana de la Lengua, Colombia)

  • Workshop Reclamaciones, Tratados y Peticiones: diplomacia indígena e institucionalidad colonial y republicana | 28–29 Agosto 2025

    Workshop Reclamaciones, Tratados y Peticiones: diplomacia indígena e institucionalidad colonial y republicana | 28–29 Agosto 2025

    Workshop “Claims, Treaties, and Petitions: Indigenous Diplomacy and Colonial and Republican Institutionality / Reclamaciones, Tratados y Peticiones: diplomacia indígena e institucionalidad colonial y republicana

    Fechas: jueves 28 y viernes 29 de agosto 2025

    La Universidad de Chile en Santiago será sede del workshop internacional “Reclamaciones, Tratados y Peticiones: diplomacia indígena e institucionalidad colonial y republicana”, que se desarrollará los días 28 y 29 de agosto de 2025 en la Facultad de Filosofía y Humanidades.

    El encuentro, organizado en el marco del proyecto EDGES, reunirá a investigadoras e investigadores de Europa y América para reflexionar en torno a la diplomacia indígena y su relación con la institucionalidad colonial y republicana.

    Durante dos jornadas se abordarán ejes como la agencia indígena y de género en los Andes coloniales, la interacción hispano-indígena en las encomiendas, los territorios en disputa durante los siglos XVIII y XIX, la diplomacia hispano-mapuche, y los movimientos y reivindicaciones mapuche en el siglo XX.

    La inauguración incluirá un homenaje al profesor Dr. Jorge Hidalgo Lehuedé, quien además dictará la charla magistral titulada “Ni del todo cristianos, ni totalmente indefensos: Los Límites del Poder Espiritual en el Sur Andino Colonial”.

    Jueves 28 de Agosto

    Local: Sala 501 Edificio Facultad Filosofia y Humanidades

    8:45 Palabras de bienvenida Prof. José Manuel Zavala
    (Coordinador Doctorado en Historia / Proyecto EDGES)

    Sesión 1:
    Agencia indígena, género y diplomacia en los Andes Coloniales

    HorarioTítuloExpositor/aInstitución
    9:00 – 9:20 Defendiendo y manteniendo derechos y memorias. Agencia femenina en la sociedad andina colonial temprana (siglo XVI).José Luis Martínez C., Christopher Jara, Julieta Herrera, Matilde Nieto, Antonio Pereira, Alondra UrzúaUniversidad de Chile
    9:20 – 9: 40 Escribiendo el género ante agentes españoles. Los casos de la Primer nueva corónica y buen gobierno de Guaman Poma y Relacion de antiguedades deste Reyno del Piru de Pachacuti YamquiAndrés MendozaUniversidad de Chile
    9:40 – 10:00Conflictos y diplomacia indígena en Chayanta: autoridades coloniales, azogueros, curas, caciques y comunidades (1793-1801).Rossana Barragán y Xóchitl InostrozaUniversidad de Santiago de Chile
    10:00 – 10:30 Comentarios y discusión

    Sesíon 2:
    Interaccion hispano-indígena en el marco de las encomiendas en los Andes meridionales

    HorarioTítuloExpositor/aInstitución
    11:00 – 11:20 Interacción hispano-indígena y conquista encomendera del sur americano: Araucanía, Cuyo y Chiloé Siglo XVI.José Manuel ZavalaUniversidad de Chile
    11:20 – 11:40La participación y voz indígena en las disputas por encomiendas tempranas, norte de la Isla de Chiloé, 1558-1569Antonio PereiraUniversidad de Chile
    11:40 – 12:00 Evolución de las encomiendas del valle de Itata: dos familias ligadas al cacicazgo de Coelemu- Ranquelcague 1600-1750Daniel M. StewartPontificia Universidad Católica de Valparaíso
    12:00 – 12:30 Comentarios y discusión

    12: 30 – 14:30 Pausa Almuerzo

    Sesión 3:
    Acuerdos, reclamos y conflictos: los territorios indígenas en disputa (siglos XVIII y XIX)

    HorarioTítuloExpositor/aInstitución
    15:00 – 15:20 Acuerdos y Promesas. Conocimiento Normativo Indígena y Ius Commune en la Frontera (Valdivia, 1750-1820).Manuel Bastias SaavedraLeibniz University Hannover
    15:20 – 15:40 Indios cristianos, ciudadanos y propietarios: acomodo y negociación de los pueblos de indios en el obispado de Santiago de Chile y la provincia de Chiloé (1818-1854).Tomás CatepillánPontificia Universidad Católica de Valparaíso
    15:40 – 16:00 Reclamos judiciales y agencia indígena. El pueblo de indios de Guamalata frente a la Ley de Venta de Pueblos de Indios de 1823. Chile 1789-1854.Camila Varas ZepedaUniversidad de Chile
    16:00 – 16:20 La República lleva la guerra al interior del Ngulumapu: Francisco Echaurren y el verano del 69 en la ocupación de La Araucanía.José Diaz DiegoUniversidad Pablo de Olavide
    16:20 – 16:40 Comentarios y discusión

    16:40 – 17:00 Pausa café

    18:00 Apertura – Charla Magistral
    Local: Auditorio del Centro de Estudios Árabes

    Presentación y reconocimiento a la trayectoria del profesor Jorge Hidalgo Lehuedé por Xóchilt Inostroza y Nelson Castro
    Charla Magistral del Profesor Jorge Hidalgo Lehuedé: “Ni del todo cristianos, ni totalmente indefensos: Los Límites del Poder Espiritual en el Sur Andino Colonial”
    Viernes 28 de Agosto

    Local: Sala 501 Edificio Nuevo Facultad Filosofia y Humanidades

    Sesión 4:
    Parlamentos, intérpretes y fronteras coloniales: la diplomacia hispano-mapuche en tensión

    HorarioTítuloExpositor/aInstitución
    8:45 – 9:20 Las “guerras de ruegos y contemplaciones”:
    aproximación al oficio de intérprete en la
    diplomacia hispano-mapuche temprana
    Gertrudis PayàsUC Temuco
    9:20 – 9: 40 Mensajes desde tierra adentro. Treguas,
    parlamentos y el rol de cautivos y mensajeros
    en la frontera de Chile, principios del siglo XVII
    Hugo Contreras Universidad de Chile
    9:40 – 10:00Una historia atlántica de los fueros territoriales:
    el caso de los Parlamentos hispano-mapuche
    (siglos XVII-XIX)
    Nicólas RojasUniversidad deChile
    10:00 – 10:30 El Parlamento de Santiago de 1772 a la luz de
    un documento inédito depositado en la
    Biblioteca Nacional de Madrid
    Francis GoicovichUBO
    10:30 – 11:00Comentarios y discusión

    11:00 – 11:30 Pausa café

    Sesíon 5:
    Escuela, reconocimiento y reivindicación: Movimiento mapuche y Estado en el siglo XX

    HorarioTítuloExpositor/aInstitución
    11:30 – 11:50 El archivo y su reverso. El caso del Libro de
    la Oficina de la Federación Araucana (años
    1930)
    André MenardUniversidad de Chile
    11:50 – 12:10Experiencias de escolarización de personas
    mapuche durante la dictadura civil-militar de
    Pinochet.
    Juan MansillaUniversidad Católica de Temuco
    12:10 – 12:30 Tierra, reconocimiento y dignidad: el
    movimiento mapuche y Patricio Aylwin en el
    Pacto de Nueva Imperial (1989)
    Marta Bordons MartínezUniversidad Pablo de Olavide
    12:30 – 13:00Comentarios y discusión
    13:00 – 13: 20Conclusión y Cierre del Workshop
  • Congreso Internacional EDGES | 16–18 Julio 2025

    Congreso Internacional EDGES | 16–18 Julio 2025

    Epistemologías y saberes entrelazados: perspectivas indígenas
    Fechas: 16, 17 y 18 de julio de 2025
    Lugar: Auditorio de Estudios Generales Letras, PUCP

    La Pontificia Universidad Católica del Perú será sede del congreso internacional “Epistemologías y saberes entrelazados: perspectivas indígenas”, que reunirá a investigadoras e investigadores de Europa y América en torno a un diálogo intercultural sobre saberes indígenas, historia, salud, territorio, educación y memoria.

    Durante tres días, el congreso ofrecerá mesas temáticas, conversatorios, proyecciones de documentales y presentaciones culturales, con la participación de académicos, líderes y lideresas indígenas, activistas y especialistas de distintas disciplinas.

    Formulario de inscripción

    Organizan: Rectorado PUCP, Vicerrectorado de Investigación, Estudios Generales Letras, Maestría en Historia de la Escuela de Posgrado PUCP, Departamento de Humanidades, Instituto Riva-Agüero y el proyecto EDGES.

    Comité organizador PUCP: Claudia Rosas Lauro (Coordinación), Miguel Costa Vigo, Oscar Espinosa, Jorge Lossio, Liliana Pérez Miguel, Adriana Scaletti-Cárdenas, Teresa Vergara

    Puedes ver las fotos del evento aquí.

    Martes 15 de julio

    Preámbulo del congreso:

    17.00 hrs. Proyección del documental WÄNDARI (Guarango, 2022)

    Conversatorio: Mariano Agudo (Intermedia Producciones), Oscar Espinosa (PUCP), José María Valcuende (UPO) y Fernando Enríquez Almorín (Universidad de Sevilla).
    Modera: Teresa Vergara (PUCP).

    Miércoles 16 de julio

    8.55 – 9.00 hrs. Bienvenida

    9.00 – 11.00 hrs.
    Mesa 1: Saberes y estrategias indígenas ante el orden colonial y republicano: derecho, agencia y traducción jurídica
    Sumilla: Esta mesa propone analizar las múltiples formas en que actores indígenas, tanto individuales como colectivos, enfrentaron y reconfiguraron el orden colonial y republicano desde el siglo XVI al XX, haciendo uso estratégico del derecho y de las instituciones. Frente a un sistema jurídico y político excluyente, los pueblos originarios no solo resistieron, sino que también reinterpretaron y se apropiaron de las categorías legales y discursivas del poder, participando activamente en la producción de nuevos marcos normativos, sociales y epistémicos.
    Ponentes:
    Mauricio Novoa (Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas)
    Liliana Pérez Miguel (PUCP)
    Renzo Honores (Instituto Internacional de Derecho y Sociedad, PUCP)
    Barbara Truffin (Universidad Libre de Bruselas, Bélgica)

    11.00 – 11.15 am. Pausa café

    11.15 – 13.15 hrs.
    Mesa 2: Territorio indígena y medio ambiente
    Sumilla: Esta mesa aborda la relación entre territorio, medio ambiente y población indígena desde la perspectiva indígena. Asimismo, incluye la problemática de los desastres “naturales” y la dimensión de la sostenibilidad.
    Ponentes:
    Céline Morançay (Universidad Libre de Bruselas, Bélgica)
    Shapiom Noningo (Líder Wampis, Asociación Perú EQUIDAD)
    Luis Villagarcía (Universidad Pablo de Olavide, España)
    Maria Eugenia Petit-Breuilh (Universidad de Sevilla, España)

    13.15 – 15.00 hrs. Almuerzo

    15.00 – 16.30 hrs.
    Mesa 3: Educación intercultural y lenguas indígenas
    Sumilla: Esta mesa trata sobre la diversidad lingüística y la riqueza de las lenguas indígenas tanto andinas como amazónicas. Asimismo, se aborda su función en la educación intercultural y se profundiza sobre las características y el desarrollo de dicha educación.
    Ponentes:
    Camila Marinelli (Universidad de Saint Andrews, Escocia)
    Jeiser Suárez (Líder Shipibo-Konibo, Asociación Raíces Indígenas Amazónicas Peruanas -ARIAP)
    Roberto Zariquey (PUCP)

    16.30 – 18.00 hrs.
    Mesa 4: Conversatorio sobre epistemologías andinas y amazónicas
    Oscar Espinosa (PUCP), Pablo Quintanilla (PUCP) y miembros del equipo de EDGES

    18.00 – 18.15 hrs. Pausa café

    18.15 – 18.30 hrs. Ceremonia de inauguración
    Vicerrectorado de Investigación PUCP
    Pedro Cardim, Investigador principal del proyecto EDGES
    Claudia Rosas Lauro, Team Leader PUCP del proyecto EDGES

    18.30 – 19.15 hrs.
    Conferencia inaugural: “Debates en torno a la colonización portuguesa de Brasil: historiografía, memoria y archivo”
    Pedro Cardim (Universidade Nova de Lisboa, Portugal)

    19.15 hrs. Presentación de danzas andinas y amazónicas por el CEMDUC
    Visita a la Muestra del Instituto Riva-Agüero

    Vino de honor

    Jueves 17 de julio

    9.00- 11.00 am.
    Mesa 5: Indígenas, cortes imperiales y orden colonial: presencia, negociación y dinámicas de poder
    Sumilla: Esta mesa reflexiona sobre las formas en que los grupos nativos americanos están presentes y se insertan en los debates y dinámicas de poder en los espacios locales e imperiales de las monarquías ibéricas entre los siglos XVI y XVIII. Se pondrá especial atención a categorías y mecanismos de diálogo y negociación que permiten la construcción de espacios de acción e integración al orden imperial.
    Ponentes:
    Miguel Costa (PUCP)
    Amorina Villarreal (Universidad Complutense de Madrid, España)
    Margareth Najarro (Universidad Nacional de San Antonio Abad del Cusco)
    Angela Domingues (Universidade de Lisboa, Portugal)

    11.00 – 11.15 am. Pausa café

    11.15 – 13.15 hrs.
    Mesa 6: Patrimonio cultural indígena: intercambios, autenticidad y transmisión al futuro
    Sumilla: La mesa busca proponer un panorama de múltiples expresiones patrimoniales que trascienden y transmiten las experiencias de lo indígena hacia el mundo global y a su vez son influenciadas por éste. Se discutirán conceptos como lo “vernáculo”, lo “material/inmaterial”, la transformación y la musealización, con breves presentaciones y una ronda de diálogo.
    Ponentes:
    Adriana Scaletti-Cárdenas (PUCP)
    José María Valcuende (Universidad Pablo de Olavide, España)
    Lucía Querejazu (PUCP)
    Bernarda Delgado (Museo de Túcume, Lambayeque)

    13.15 – 15.00 hrs. Almuerzo libre

    15.00 – 16.30 hrs.
    Mesa 7: Salud y enfermedad en el mundo amazónico: contrastes con el enfoque occidental
    Sumilla: La mesa reunirá a expertos en salud, antropología y médicos de la Amazonía para explorar las particularidades de los sistemas de salud tradicionales de las comunidades amazónicas y su contraste con el paradigma biomédico occidental. Se analizarán los fundamentos epistemológicos y culturales que configuran la concepción de salud y enfermedad en el contexto amazónico, donde el vínculo entre el individuo, la comunidad y el entorno natural propicia una visión holística de salud. En contraposición, se debatirán las prácticas occidentales, marcadas por un enfoque curativo dependiente de tecnologías sofisticadas. Esta mesa pretende generar un espacio de diálogo interdisciplinario que contribuya a la comprensión y valorización de las prácticas de salud en el mundo amazónico.
    Ponentes:
    Pedro Favarón (PUCP)
    Pablo Gonzales Agustín (Experto en educación ancestral, Pucallpa)
    Magaly Blas (Universidad Peruana Cayetano Heredia)
    Jorge Lossio (PUCP)

    18.00 – 18.15 hrs. Pausa café

    18.15 hrs.
    Mesa 8: Conversatorio de mujeres indígenas, poder y relaciones de género
    Ketty Marcelo (Presidenta ONAMIAP, Lideresa Asháninka)
    Tarcila Rivera (Fundadora CHIRAPAQ)
    Modera: Liliana Pérez (PUCP)

    Viernes 18 de julio

    9.00 – 11.00 am.
    Mesa 9: Conversatorio Entrelazando los saberes indígenas: una reevaluación epistemológica
    Participación de los miembros del proyecto EDGES: Claudia Rosas Lauro (PUCP), Miguel Costa (PUCP), Angela Domingues (Universidade de Lisboa), Oscar Espinosa (PUCP), Fernando Enríquez Amorín (Universidad de Sevilla), Jorge Lossio (PUCP), Camila Marinelli (Universidad de Saint Andrews), Céline Morançay (Universidad Libre de Bruselas), Liliana Pérez Miguel (PUCP), Maria Eugenia Petit-Breuilh (Universidad de Sevilla), Adriana Scaletti-Cárdenas (PUCP), Barbara Truffin (Universidad Libre de Bruselas), José María Valcuende (Universidad Pablo de Olavide) y Luis Villagarcía (Universidad Pablo de Olavide).

    11.00 – 11.15 am. Pausa café

    11.15- 13.15 am.
    Mesa 10: Historia y memoria indígena en la ciudad
    Sumilla: Esta mesa propone explorar las tensiones y articulaciones entre historia y memoria en el estudio de la presencia de pobladores de ascendencia indígena y su relación con la población de las ciudades desde el siglo XVI al presente. La mesa pretende iluminar la manera en que los pobladores de ascendencia andina y amazónica recrean sentidos de pertenencia en espacios culturalmente diferentes, transformados u hostiles como pueden ser las ciudades.
    Ponentes:
    Carlos Gálvez (PUCP)
    Xochitl Inostroza (Universidad de Santiago de Chile)
    Teresa Vergara (PUCP)
    Karina Pacaya (Líder Shipiba de Cantagallo)

    13.15 – 15.00 hrs. Almuerzo

    15.00 – 16.00 hrs.
    Presentación del Proyecto EDGES y del Glosario de conceptos
    Claudia Rosas Lauro (PUCP) y miembros del equipo de EDGES

    16.00 – 17.35 hrs. Proyección del documental Runan Caycu de Nora Izcue
    Comentarios a cargo de Florencia Portocarrero (PUCP) y Alonso Quinteros (PUCP)

    Clausura